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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Quando a borboleta sai do casulo

 Sete meses sem vir aqui. E tanta coisa aconteceu que nao saberia por onde começar (como sempre).

Terminei meu curso BTS, um completo sucesso, tenho evoluido no meu trabalho, tenho feito terapia desde  o inicio do ano, tenho acompanhado de perto minha saude.

Tirei minhas férias no Brasil e pude enfim curtir minha familia e meus amigos. Foi ali no meio de abraços, risos e muita comida que recarreguei as energias.

E mesmo com tudo isso, talvez a coisa mais importante até aqui tenha sido sem duvida que consegui me libertar do relacionamento toxico que havia me prendido nos ultimos anos. E hoje, depois de tantas tempestades, o que sobrou foi ... gratidao. 

Sim, gratidao porquê foi chegando ao verdadeiro fundo do poço que pude aprender a me reerguer. A me enxergar, me valorisar. Foi no momento cataclistico que percebi que ja estava vivendo sem ele, que ja nao o desejava mais, que passei a ve-lo pelo personagem que ele era que percebi que estava livre e pronta para colocar o ponto final num historia que nunca deveria ter existido. E que so existiu para mim.

No momento em que isso aconteceu, pude viver outras coisas, com outras pessoas, que me fizeram descobrir a delicia da reciprocidade, do timing da vida de cada um, e que hoje mais do que nunca eu jamais imploraria por atençao ou amor de ninguem.

Pessoas vieram e foram, e guardei delas o que me trouxeram de bom. 

Percebi, feliz, a minha evoluçao como mulher, minha cura gradativa... e que a idade nos faz sim reavaliar muita coisa.

Nao ofereço mais tanto de mim a todo mundo. Nem tudo merece meu tempo, minha energia. 

O problema de hoje nao é o mesmo de algumas semanas.

A gente vai reclamando cada vez menos por se oferecer certos confortos.

E no final fica tudo bem. 












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